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sábado, 28 de agosto de 2010

Estava claro para mim que não seria mais o original - aquele que nós perdemos.
E isso implica em uma enorme quantidade de coisas, tão internas que me perdi agora.
o que se faz é a constatação de :
o que eu não carrego.

Juliet me magoava andando de um lado pro outro.
Ela ficou realmente puta com aquilo.

Éramos tristes fragmentos de nossas personalidades.
Por menor que isso seja, conseguíamos não deixar de abrir mão.
Acabo de ficar mais velha,agora.
Acabei me dopado para voar aquele dia.
Como esquecer de uma coisa tão importante?
Muda.
O que aconteceu dentro da minha cabeça para cometer esse espaço,
essa linha,
esse ponto?
muito clichê,absolutamente.
Juliet permanece muda.
Estou me odiando mais agora do que quando o perdi.
Resistência. Saudades dessa palavra.
como poderia tê-lo esquecido?
O terceiro elemento, aquele que me completa, estava dentro de uma caixinha preta em algum lugar no céu.Inscreveu-se na alma de j.Brill de forma que não posso mais separa-los.
Tentei me controlar quando vi que arrombaram a mala.
como poderia tê-lo esquecido?
as chaves de juliet não tinham serventia alguma, absolutamente.
voltamos para o quarto depois de muitas horas na porta.
Demorou muito tempo para entender que nunca fomos a lugar algum.
estávamos exaustas de nossa resistência inútil. Saudades dessa palavra.
era visível que, cedo ou tarde,teríamos que abrir a porta.
a questão que se faz agora é um novo mundo para uma nova questão existencial.
o que farei eu,sem os óculos de Juliet Brill?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

nada como sentir as pernas que voltaram correndo pra casa