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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mas alguma coisa em mim simplesmente não podia acreditar : aquilo estava não acontecendo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

então hoje, ela fez diferente.
chegou em casa e antes de mais nada, sentou-se no silêncio da sala.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

eu abri minha latinha
e deixei o vento levar.
voou longe,
muito longe,
pra nunca mais voltar.

Ah, esqueci de dizer:
Seus olhos.
são uma verdadeira maravilha quando nos miram com alguma compaixão
sua alma iluminou meu coração, naquele momento.
você é uma beleza de pessoa.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

quem, me diz?
ela ri um pouco,com vergonha.
me diz quem fez, não, quem deixou você fazer - hahaha.
pára.
juiet, pára!
hahaha!
olha aqui..ô garoto!
volta aqui, porra!
eu te quero aqui.
aqui,não. aqui!
ta. nem tanto também.
presta atenção
ele disse que tem certeza
ele disse, ele escreveu.
juliet! para de rir, é serio!
me da um abraço.
olha pra mim
te amo,ta?

sábado, 10 de setembro de 2011

eu espero,meu amor,
que o mundo dê todas as voltas necessárias antes do fim.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Suas respostas,sempre mudas.
eu me perguntei, mas ouvir o silêncio,
sem me deixar levar,
ainda é algo que está fora do meu alcance.
sem problemas querido.
desejo que nunca façam com você
aquilo que já se tornou habitual
você fazer comigo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sufoquei as mágoas numa latinha
e joguei no mar do tempo
calando a voz do triste sentimento,
onde somente as ondas revoltas podem acalmar a ira daquele momento.

a esse amor violento,
o meu mais triste sentimento,
pertence aos dias que vão e vem com a lembrança daquele acontecimento,
que não se fez como sonhei,nem por um momento,
nos dias primeiros,onde não havia nenhum tormento.

É de se olhar agora e ver
quanto falta pra gente crescer,
amadurecer será o seu esquecer, aquele que sobre tudo me fez escrever,
finjo que nada tenho pra ver,naquele que tudo fez em mim crescer.

Não haverão motivos para se testar
nem mentiras para se contar
nem palavras doces para se cantar:
minha frase de ordem agora é "deixe estar, deixe estar"

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Justine te mandou um grito,
Juliet te mandou um bilhete.
E eu, te mando um foda-se.

domingo, 4 de setembro de 2011

Ophelia.
Flores na mão.
Algumas pessoas no chão.
Estão mortas?
-Mãe, estou com um pouco de medo.
-Então saia daqui.
-Querida, estou apavorada.

Ela fecha os olhos toda vez que sente dificuldade de respirar.
Mas eu estou feliz.
Eu sorrio e sorrio e sorrio.
-Você mente pra todos nós!
Ela sai e bate a porta.
Um bilhete pra você que lê: Não tem importância se você não estiver entendendo.
Não entendo por que você pensa que o mundo deve girar pra você entender.
Solte sua cabeça. Abra o seu peito. Não é em torno de você. Seja mais homem, da próxima vez.

Beijos sem amor. O corpo sem vontade. Fechada a cada toque que vem. Dar-se fechada, tem como? Como completamente, eu disse,fechada.
"É bom que você seja feliz"
Pode me dar um minuto?
Querido?
Pode me dar um momento?
Era pra ser um diálogo.
Temos um trato.
Ela olha pra ele.
Porque ele?
Porque ele?
Ela olha pra ele.
O que é que ele tem?
"Não estamos no mesmo lugar - eu intuo"
Ela disse "sorry" com os olhos enquanto se pendurava no pescoço dele.
Olhar pro céu dos seus olhos é ver o vazio das noites que não tem estrelas.
Inacreditável.
Como pode viver sob um céu desses toda sorte de idiotas que existem no mundo?
Quero Fiodor, agora não.
Inacreditável.
Inacreditável!
Pega tudo e joga no chão.
Estou andando com dificuldade.
Está sendo muito difícil andar.
Olhar congelado.
Me dão um punhal de presente.
Pra você,ele disse, amável.
A noiva, o andar, o vestido e o punhal.
Tensão constrangedora.
Mãos que estão molhadas de suor.
Alguém gritou lá fora.
John?
John!
JOHN!
Corpo no chão.
Sem pulso.
Os gritos de Claire.
Encosto o corpo que tenta repousar.
Os minutos que não passam. Os cavalos que não correm.
Imagine a pior coisa possível.
Medo.
Medo com desconfiança.
E veio a coragem.
Coragem, querida.
O medo e a coragem se casaram e nasceu minha admiração.
Parece amigável"
Adivinhação.
As pessoas estão gritando ali fora.
Claire: olhos de criança assustada.
Sempre com dificuldade de engolir.
Olhos hipnotizados.
Melancólicos.
Um vazo de flores. Um chocolatinho.
"Just open the door and get in. i love you, my darling"
O cabelo . Os olhos. A boca. A tensão que perpassa.
O noivo se despede
Ela não olha pra ele
Ela olha pra ela
Ela está de olhos fechados
Quando abre, é para o céu que quer ir.
Nothing is too much for you, jack.
O noivo e a noiva
Nada é como se imagina.
Ela não coloca a língua.
Finge o tempo todo.
Solte os balões, querida.
Deixe-os subir.
Imagine a pior coisa do mundo
A melancolia que não nos deixa subir.

mas, honestamente, o que você esperava?

"Sometimes i just hate you so much, Justine."

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

cai pro lado.
e solta. apaga.
apaga.
tres tentativas.
apaga.eu tentei
mais uma vez.
não.
apaga.
não?
não.
a resposta é não.
apaga.
objeto inanimado para qual escrevo,
esse vazio não me incomoda sempre.
é que a dor das minhas palavras não ecoam mais no seu coração.
estive sozinha, diante do fim do mundo, no meu micro cosmo.
estou sozinha, diante do fim daquele amor que não viveu.
eu sufoquei o som do silêncio
que agora, é minha voz.

Querido Lars Von Trier,
como você consegue suportar isso?
eu só queria te dar um abraço.