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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Querido lugar para onde olho,
Obrigada por ser tão curiosamente engraçado, tão indescritivelmente sedutor.
Esses seres que te habitam me inspiram - com amor.
Estou agradecida por todos erros que eu errei, todos os desvios que cometi.
Aquele que não é mais aquele, me veio com belas palavras e um lindo sumiço.
Coisas que se esquecem atrás da estande, aquela pessoa alí.
Muitas palavras.
Nenhuma credibilidade.
E eu, que nem sei escolher palvras insisto em voltar - insistência que me pega pelo peito.
Aqueles impulsos, que não são mais aqueles.
Respirei um pouco, voltando do meu estado infantil.
Nada que a memória me permita lembrar.
Bebada de sentimentos, os mais variados.
Honestos, todos.
Intensos, como sempre.
Nenhuma credibilidade.
Essas coisas não passam de mentiras inventadas para que o tempo passe.
Passaram-se os dias.
Passou o tempo.
Passou, querido.
Passou.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

é que agora aquela beleza era de uma sexualidade tão atraente, que a convivência de ambos tornou-se insuportável.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

E dentro desse novo sentido, com toda honestidade que o meu coração me permite, minhas escolhas são fruto do seu desinteresse.
Aquelas palavras de quem me daria o mundo, já nasceram com prazo de validade vencido.
A frieza que vem da sua indiferença tem me congelado o peito, entristecido a alma.
Eu vou tirar você daqui.

E dentro desse novo sentido, com toda honestidade que o meu coração me permite, minhas escolhas são fruto do seu desinteresse.
Aquelas palavras de quem me daria o mundo, já nasceram com prazo de validade vencido.
A frieza que vem da sua indiferença tem me congelado o peito, entristecido a alma.
Eu vou tirar você daqui.

domingo, 21 de agosto de 2011

e porque ele se calou, ela virou-se de lado no quarto escuro do quarto.
e aquela cor que me sumiu,
depois que a tristeza me invadiu,
pra onde foi?
pra onde ele foi?
Juliet?
ele se foi.
Juliet, você deixou ele ir?
.
"Querido,
você se foi, mas em mim ainda existe um pedaço, enorme, de você.
Acabe de quebrar meu coração, para que isso nunca mais torne a invadir meu peito.
Eu, que sou agradecida por todos os nãos que me rasgaram,
por todos os adjetivos insuportáveis que você encontrou em mim,
as palavras que você mentiu,ao poema que se acabou.
Você,meu querido não amigo,que age como se nada lhe valesse,
entrou aqui em tão pouco tempo arreganhando as janelas,
embaralhando os meus papeis, abrindo minhas gavetas,jogando tinta vermelha no meu lugar.
A você, que quebrou o meu quarto branco, eu (que não sei fingir) me despeço:
meu coração era pouco atraente, mas todo seu."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

do poema que me fizeram, restaram as sombras das palavras mortas.

ela para por um tempo, e não consegue dizer mais nada.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

é que um homem notável me escreveu.
haviam três motivos para que eu fosse feliz.
e no final ele me afirmou:
"não se preocupe. tudo vai dar certo"

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Eu também me pergunto o que morreu em mim para que nada se movesse.
Na realidade, não entendemos como foi que em um instante de nada, o tudo me veio.
Eu o vi.
Eu pensei " estou vendo ".
Eu andei e pensei " ele está ali ".
Ele estava, como nunca esteve. Presente, ali.
Pensei "Juliet, veja".
Mas ela, não sei porque, não veio.
Contei até 3 e me virei.
Verdade que ele era ainda mais bonito pessoalmente.
Olhei mais uma vez para o conjunto de nariz, olho e boca, moldados por mãos de anjos.
O garoto estava ali, fora de hora, fora de mim.
Completamente fora de mim, ele que eu guardei aqui dentro por tanto tempo.
Ele que saiu pela lateral e me deixou branca.
Andei um pouco pela rua de pedras, tentando entender o que minhas palavras não alcançam.Palavras de alguém para mim mesma.
saiu de mim um impulso:
“Não, não há nada que eu queira dizer.
É que hoje eu encontrei um pedaço de mim na rua.
É que, agora, isso não tem mais importância.
É que, hoje, eu voltei pra mim.
e não sei exatamente como me ocupar aqui dentro.”


Aconteceu de Juliet não voltar.
Ainda quis senti-la, mas de fato, já não havia Juliet.
Os dias passaram, e uma sensação me perseguiu.
Não estive feliz nem triste, e isso me incomodou profundamente.
Nunca pensei que a indiferença pudesse matar o mais intenso dos sentimentos, acabar com a mais doce criatura.
"Querida Juliet,
Te espero quando voltar a me apaixonar."


sábado, 6 de agosto de 2011

Eu decidi, para o meu próprio bem, que foi o Bigode.
Mas a dúvida dos pensamentos insistem em soprar que foi o chapéu.
Pensamentos que me puxam pelos cabelos e me invadem a cabeça.
Alguma coisa em mim sabia que ele possuía a malícia de saber possuir.
Ele me veio como um presente e me caiu como um castigo.
Foi a maçã da Branca de Neve que me experimentou ali, que me mordeu aqui, de forma tão intensa que eu já não era minha, mas sua, toda sua, inexplicavelmente sua.
E que, no instante seguinte, já não havia instante.
Querida Maçã envenenada,
A parte verde dos teus olhos é muito sedutora.
Sua verdade, extremamente amarga.
O veneno entranhou no coração e o congelou na memória o instante.
O instante que era início e fim, onde minha Branca de Neve fica como está: congelada.
Nessa história, a verdadeira história, o príncipe não volta.
Fim.