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sábado, 6 de agosto de 2011

Eu decidi, para o meu próprio bem, que foi o Bigode.
Mas a dúvida dos pensamentos insistem em soprar que foi o chapéu.
Pensamentos que me puxam pelos cabelos e me invadem a cabeça.
Alguma coisa em mim sabia que ele possuía a malícia de saber possuir.
Ele me veio como um presente e me caiu como um castigo.
Foi a maçã da Branca de Neve que me experimentou ali, que me mordeu aqui, de forma tão intensa que eu já não era minha, mas sua, toda sua, inexplicavelmente sua.
E que, no instante seguinte, já não havia instante.
Querida Maçã envenenada,
A parte verde dos teus olhos é muito sedutora.
Sua verdade, extremamente amarga.
O veneno entranhou no coração e o congelou na memória o instante.
O instante que era início e fim, onde minha Branca de Neve fica como está: congelada.
Nessa história, a verdadeira história, o príncipe não volta.
Fim.

2 impulsos alheios:

Woody disse...

eu curti.
Beijos,
Woody

Anônimo disse...

eu continuo te lendo.
então, continuei escrevendo.