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quarta-feira, 27 de julho de 2011

São todas as coisas.
Nunca sei ao certo como se diz.
Continua-se o que não tem futuro?
De todas as coisas que precisam sair, você é a que eu mais sinto pulsar.
São coisas que me vem com tanta,tanta força. Memórias partidas de momentos inexistentes. Quantos momentos. Um momento.
O momento de aceitar que aquele jogo acabou ha muitos momentos atrás.
O momento de abrir a maleta, juntar todas as palavras e envenedar os sentimentos.
Sufocar tudo dentro de uma maleta, uma pequena maleta.
Pequena, do tamanho da importância desse mundo.
É chegada a hora de parar de lutar contra a realidade, aceitar os anos que passaram,
entender os dias que eu não estive, perdoar os pecados que eu, juliet, e nossos impulsos cometeram a tudo aquilo nos é proibído.
Hora de tirar você daqui. De dentro.
Chocolates não resolverão os problemas dela, que está alí, sentada-jogada.
Minha esquecida Juliet não se lembrou da promessa que fizemos.
Coração, o que haviamos combinado sobre pessoas ausentes, fantasmas de nossa criação?
Quando eu te vejo, sentada de forma tão peculiar, eu lembro do meu cachorro, na hora da sua morte, momento em que eu não estava presente.
Seus olhos eram fracos, mas ainda esperavam alguma coisa.
Esperava com o coração, alguma coisa.
Juliet, vc me lembra um cachorro. O cachorro que eu mais amei.
Momentos de morte. Feliz aniversário. Momentos de partida. Difíceis.
As vezes eu queria salvá-la disso. Tirá-la disso.
Juliet.
É não olhar mais, meu amor.
Aquela maleta, a maldita maleta, que ela insistia em não largar, está descansando, sobre seu colo.
Ainda estamos sentadas. Ela lá, e eu aqui. Talvez, ela aqui.
Sentimos a mesma falta. Em que direção isso nos move?
Esse silêncio se tornou comum entre nós.
Esse silêncio me diz muitas coisas.
Aprendi que é o limite.
O limite entre eu e mim mesma.
Estranho escrever para silêncio.
O silêncio vazio que ficou daquilo que se foi .
Ele precisava saber que, naquela maleta, havia um mundo.
Um mundo não tão doce quanto chocolates.
Com aquela maleta se foi um pedaço,uma parte.
Uma parte que eu perdi no meio daquilo que eu me perdi.
Entre o consciênte e o inconsciênte. Sonho e realidade.
Entre o que eu criei e o que você realmente disse.
Uma parte.
De mim.

é que as vezes, tenho vontade de apagar o telefonema que você não me deu no dia do meu aniversário, para acreditar que, se não fosse pelo meu presente, teríamos sido bons amigos.

sábado, 23 de julho de 2011

Colocou o salto alto, penteou-se mais uma vez e, antes de sair, olhou-se uma vez mais no espelho.
Lembrou-se ainda de ajeitar a calcinha, porque era feio faze-lo na rua.
Foi, jogou a comida no lixo, e voltou pra casa.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

poque você fez isso comigo,
de forma que não consigo mais pensar em nada
não consigo ver mais nada
não existe aqui mais nada

você,
devolva-me.

domingo, 17 de julho de 2011

Perguntas que ficaram congeladas no tempo que foi um tempo em branco, onde eu não era Branca, onde eu me tornei Juliet. Sua.
Será que eu tive você, um dia, em pensamentos pra mim?
Será que eu e você já fomos nós?
Como foi que ela se perdeu?
Porque foi que eu me perdi pra você?
Onde foi que eu deixei...
É que eu vi você num filme, agora.
Voltei no passado.
E te encontrei,dentro de um quarto escuro no meu coração.
Eu tentei te apagar da vida, queimar as lembranças que nunca existiram, apagar todas as músicas.
memórias.
você ficou gravado em mim
de forma que se eu lembrar de voltar
tudo vem com a força de um cavalo que corre solto e com pressa.

querido.
por você eu vou mover um mundo inteiro dentro de mim.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Hoje eu sonhei com um homem que sussurrava coisas no teu ouvido.
e eu queria te falar:

"meu amor,
essas palvras são como veneno
se você toma-las pra si
nosso amor morrerá."