ela sabia.
era ela quem teria que resolver.
aquilo estava ali para ser feito.
simples.
devia-se pegar aquilo que ela chamava de tudo e jogar na fogueira.
muito simples.
só abrir mão que significava deixar aquele amor ir embora.
abrir mão daquela paixão que ela,culpada de tudo, construiu ao longo daquelas perguntas inúteis.
algumas estrelas no céu esta noite.
sempre que olhava pra cima,se perguntava que menina no mundo gostaria de ser amiga do príncipe, invés de sua princesa.
ela com todo jeito de não se abriu para uma parte daquele tudo, para a outra metade de tudo, que agora era na frente dela uma imagem.
nada de radiohead agora-
a menina era aparentemente doce, mocinha de cabelo comportado. magra.
A outra metade era a composição física do presente papel não preenchida por ela ou eu mesma.
demorei algum tempo admirando aquilo e contemplando toda essa criação com uma saudade indizível.porque chegamos aqui? Ela estava com ele. E eu sairia dali com o coração limpo.
Não vamos chorar agora.
Abrir mão é não saber o que fazer como vazio que a ausência de uma baleia provoca no meu coração.
Ras
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Uma onomatopéia de amantes
Ondas salgadas tendo a face arrastada em areia grossa polindo em repetições
doces a sua boca mordida
não é uma religião, uma ...
Há 12 anos
2 impulsos alheios:
vc é brilhante
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