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sábado, 14 de novembro de 2009

O calor não passa assim tão facilmente.
Me viro nessa cama a cada novo pensamento que me vem: tomo uma nova posição.
Fecho os olhos. Não consigo dormir.
Meu travesseiro está molhado - não de calor.
Estive imaginando a noite toda que você viria um dia pra esse lugar vazio do meu lado. Vou providenciar trinta e quatro travesseiros.Amanhã.
Ocupe-o.
Detesto pessoas ocupadas como você que me responde uma linha a casa dez minhas. Muito ocupado com toda essa vida de fumaça nesta cidade infeliz.
Vejo o mar todos os dias,mesmo não possuindo horizonte. Alguém chega. Tarde demais pra mim.Estive pensando em terminar com tudo isso de forma indolor.Uma pílula. Ninguém pode me dizer o quanto doi já que eles se foram depois do grande ato de coragem que persegue.E eu corro desesperadamente para alguma coisa que pudesse me dizer alguma coisa que realmente bastasse para que eu pudesse parar e refletir por dez segundos. Obrigada. Ar para meus pensamentos. Muita frescura pra mim.
Recomeço e reinvento você do meu lado. Imagino só como seria encontra-lo com a sua menina e fico me perguntado o que ela deve ter além do sotaque paulista.Detesto sotaque paulista.Ignoro esse fato. O que ela deve ter além de cabelos provavelmente longos. Todas as mulheres devem ter cabelos longos. Isso me irrita.
Tem feito calor aqui.E o meu cabelo curto não resolve o meu problema.Nem uma coisa fresca para me fazer parar por dez segundos. e o natal chega. e o reveillon. e eu lembro que não tenho amigos para comemorar nada. Vou comemorar sozinha os anos que passam e finalmente se aproxima a temerosa morte. e imagino como vou morrer.
e penso que não é bom pensar nisso porque se eu penso nisso isso pode vir logo e eu
tenho medo.medo. Ainda falta muito e a manhã não vem.Me pergunto ha quanto tempo estou no escuro.Lembro do que escrevi ha 3569 minutos. não obtive resposta.

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