Eu não sairia daqui
Eu não deixaria nada
Foi um homem que perguntou :
- O que aconteceu aqui?
- Ela caiu. Se tacou. Pediu pra ir.
Ele se assustou. Lamentou.
- Fazem muitos anos.
- Não importa. Ela ainda está aqui.
[ cuidado Juliet. Cuidado com o que você deseja ]
sábado, 27 de novembro de 2010
impulsos de Juliet Brill 0 impulsos alheios
terça-feira, 23 de novembro de 2010
o único novo problema do meu único novo caderno
é fato de que quando anoto minhas palavras começo a dar importância aos meus pensamentos - que não são meus .
impulsos de Juliet Brill 0 impulsos alheios
sábado, 30 de outubro de 2010
Venho escrever por não saber pra onde ir.
Os caminhos do meu peito encontram-se fechados.
Essa notícia de morte me deixou deixada, sozinha, abandonada - Me deixou deixada, largada.
Eu olho pra o onde você nos olha agora, em cima, longe - muito longe - e vejo que é no fim que se entende o começo de tudo aquilo que eu sempre esqueço
- o começo é "esqueço"!
e o esqueço é o meu modo estranho de viver.
sonhando acordada ainda estou desconectada com tudo o que se fez
não sei quem eu era,por onde andei e porque acreditei em tudo aquilo que você me disse.
impulsos de Juliet Brill 0 impulsos alheios
Não foi por um amigo que eu chorei.
foi por uma morte que eu não vivi.
Não costumo ser assim sempre
é só uma nova fase - dificil.
impulsos de Juliet Brill 0 impulsos alheios
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
depois de resistir a mais um novo ano e de beber todas as palavras de feliz aniversário, eu e eu mesma estivemos juntas na minha noite predileta
Queridos últimos anos de amizade, nunca estive tão perto do grande retorno
e mais um gole,por favor!
pintei a casa de azul e saí correndo do quarto
nada como respirar a chuva que cai no dia do meu aniverário
impulsos de Juliet Brill 0 impulsos alheios
domingo, 26 de setembro de 2010
para aquele que entrar: ela já existe.
eu não quero ser alice.
hoje eu quero ser a rainha vermelha
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sábado, 28 de agosto de 2010
Estava claro para mim que não seria mais o original - aquele que nós perdemos.
E isso implica em uma enorme quantidade de coisas, tão internas que me perdi agora.
o que se faz é a constatação de :
o que eu não carrego.
Juliet me magoava andando de um lado pro outro.
Ela ficou realmente puta com aquilo.
Éramos tristes fragmentos de nossas personalidades.
Por menor que isso seja, conseguíamos não deixar de abrir mão.
Acabo de ficar mais velha,agora.
Acabei me dopado para voar aquele dia.
Como esquecer de uma coisa tão importante?
Muda.
O que aconteceu dentro da minha cabeça para cometer esse espaço,
essa linha,
esse ponto?
muito clichê,absolutamente.
Juliet permanece muda.
Estou me odiando mais agora do que quando o perdi.
Resistência. Saudades dessa palavra.
como poderia tê-lo esquecido?
O terceiro elemento, aquele que me completa, estava dentro de uma caixinha preta em algum lugar no céu.Inscreveu-se na alma de j.Brill de forma que não posso mais separa-los.
Tentei me controlar quando vi que arrombaram a mala.
como poderia tê-lo esquecido?
as chaves de juliet não tinham serventia alguma, absolutamente.
voltamos para o quarto depois de muitas horas na porta.
Demorou muito tempo para entender que nunca fomos a lugar algum.
estávamos exaustas de nossa resistência inútil. Saudades dessa palavra.
era visível que, cedo ou tarde,teríamos que abrir a porta.
a questão que se faz agora é um novo mundo para uma nova questão existencial.
o que farei eu,sem os óculos de Juliet Brill?
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010
nada como sentir as pernas que voltaram correndo pra casa
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quinta-feira, 29 de julho de 2010
de repente ela se viu
estava já falando sozinha ha algum tempo.
juliet olhou para tudo aquilo que insistiu em não largar.
puxou a maleta para si
não imaginava que sua ultima cena seria assim.
não havia mais nenhum chocolate ali.
o quarto, embora branco, estava escuro.
juliet sai e tranca a porta que você abriu.
eu avisei.
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terça-feira, 27 de julho de 2010
acabaram encontrando ela ali
no meio daquelas luzes.
som que entra por dentro.
alguma coisa me tirou do quarto hoje
resolvi sair com ela e nos saimos bem.
não esperavamos tantos gracejos
juliet bebeu o drink de duas cores e eu fechei os olhos para dançar as musicas que escutamos sozinhas.
alguns olhos nos observam.
tinha me esquecido como era isso
um pouco vazio um pouco cheio.
estou com um pouco de dor de cabeça
ninguém me tirou de lá
e juliet bebeu rapido de mais
pernas, onde vocês me levam?
obrigada por me tirar pra dançar
cinderella e lady gaga podem interagir na mesma cena.
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
não consigo ficar sozinha,
não suporto dormir sozinha,
não aguento mais falar sozinha.
eu te espio sozinha,
eu te admiro sozinha,
eu te amo sozinha.
não se trata do sim,
trata-se da ausência daquele que me dá o não.
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terça-feira, 20 de julho de 2010
juliet?
ela não ouviu,suponho.
juliet?
...
juliet?
porque isso acontece em mim quando ela não responde?
eu senti alguma coisa em mim enquanto lembrava das linhas que trocávamos.
alguma coisa insiste em voltar aqui.
eu olho.
Juliet,não existe nada aqui.
ela olha como se procurasse o mundo que existe dentro dela.
o quarto é branco. o quarto é um quadrado branco.
o quarto que é o quadrado branco encontra-se absolutamente vazio.
juliet está imóvel.
Juliet?
quanto tempo passamos aqui?
tomamos o ar do quarto cheio de ar.
ela jura que existe.
juliet jura que existe uma coisa aqui.
aqui estamos,juliet.
estamos aqui.
no quarto branco. o quarto é um quadrado branco. uma caixa,absolutamente vazia.
não existe nenhuma surpresa.
embora ela,Juliet, esteja muito surpresa.
juliet está muito vazia com o vazio da caixa.
tudo foi embora.
pra onde foi aquilo que estava aqui?
Juliet?
ela olha como se procurasse o mundo que existe dentro dela.
revira-se.
abre a pequena maleta que tinha nas mãos.
chocolates.
tudo o que a pequena maleta permite.
o que está faltando agora?
o vazio do quarto nos expulsa.
nenhuma surpresa.
das coisas que precisam sair, juliet e eu.
juliet,a metade de mim.
imobilidade é ter a indescritível sensação de estar deixando para trás toda uma vida que nós não vivemos.
Balleias não cabem em malas.
Porque estamos tão tristes juliet?
juliet não se move porque ela é metade de mim quando metade de mim é saudade.
e a outra, também.
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terça-feira, 22 de junho de 2010
Eu me pedi para fazer esse favor.
não foi uma conexão bem sucedida,digamos.
O menino com nome de príncipe não sabe quem , mas eu, obvio, sei.
E diria que sei com propriedade porque justamente eu, aquela que sabe,foi direto ao ponto.
Eu errei.
Admitindo isso,venho,por meio deste, deixar-lhe claro que
Não deveria tê-lo feito
Mas
Com todo amor de uma mulher burra
Sufocada por toda gordura externa
Preciso
Como todo equivoco que há em mim
Admitir que
na construção desse sentimento platônico inexistente
Precisava ouvir sua voz.
impulsos de Juliet Brill 0 impulsos alheios
eu tenho que começar de alguma forma.
ela abriu o olho quando eu falei.
nada disso estava programado.
ela entendeu, e por isso voltou a fecha-lo.
juliet, por favor.
sim?
desejo falar com vc.
não.
ok.
recomeço.
pedro,por favor.
hoje eu vi um filme do bergman.
lembrei da nossa leitura.
alguém me diz que precisamos voltar com in the cisão.
indecisa estou eu
que não sei para onde vou
ou quanto me resta.
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terça-feira, 1 de junho de 2010
entretanto, nenhuma nova suspresa.
não ha nada de novo deste lado(o de lá).
o que torna as coisas mais intolerantes é o fato de você continuar sendo um idiota.
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
nada de nada.quem ia escrever ha um segundo atrás saiu.
eu,contudo que possuo, incluindo essas botas que me apertam os pés, juro que não tenho nada a dizer .e juro mais uma vez, incluindo essa observação, que me inspiro nas primeiras páginas do grande livro que jamais li.
impulsos de Juliet Brill 0 impulsos alheios
sexta-feira, 14 de maio de 2010
de dentro,
eu diria bem do fundo,
alguma coisa me toma para escrever, descrevendo.
eu e eu mesma, neste momento, estamos de acordo.
quanto custa o esforço de abrir mão daquilo que se deseja?
juliet brill quer escrever palavras - outras, não essas.
mas nós continuamos de acordo.
juliet abre mão,porque estamos de mãos dadas neste momento.
eu não diria que sou tão bonita quanto ela.
talvez,realmente, não tenha os modos dela.
algumas tensões apareceram no peito no percurso destas linhas.
querida juliet,
como pedir para ir - aquele que já se foi ,ou até mesmo- aquele que nunca veio?
eu diria vá, mas juliet diz "não".
querida juliet,
ela tem o obvio desejável por aquele que você deseja que não se vá.
neste momento eu paro,porque percebo que eu e juliet estamos nos separando.
querida juliet, esta baleia não é bem vinda no meu coração.
o que não é bom pra mim, não deverá ser pra você.
juliet não se move.
ela sabe que eu estou com a razão.
admitir uma perda,não é para alguém fraco.
se fosse assim,meus olhos não estariam marejados.
de tudo, uma cicatriz se fez na minha pequena matela:
se eu fosse você, ou sumiria para todo sempre, ou morreria por não ter me conhecido.
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quinta-feira, 25 de março de 2010
ela sabia.
era ela quem teria que resolver.
aquilo estava ali para ser feito.
simples.
devia-se pegar aquilo que ela chamava de tudo e jogar na fogueira.
muito simples.
só abrir mão que significava deixar aquele amor ir embora.
abrir mão daquela paixão que ela,culpada de tudo, construiu ao longo daquelas perguntas inúteis.
algumas estrelas no céu esta noite.
sempre que olhava pra cima,se perguntava que menina no mundo gostaria de ser amiga do príncipe, invés de sua princesa.
ela com todo jeito de não se abriu para uma parte daquele tudo, para a outra metade de tudo, que agora era na frente dela uma imagem.
nada de radiohead agora-
a menina era aparentemente doce, mocinha de cabelo comportado. magra.
A outra metade era a composição física do presente papel não preenchida por ela ou eu mesma.
demorei algum tempo admirando aquilo e contemplando toda essa criação com uma saudade indizível.porque chegamos aqui? Ela estava com ele. E eu sairia dali com o coração limpo.
Não vamos chorar agora.
Abrir mão é não saber o que fazer como vazio que a ausência de uma baleia provoca no meu coração.
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segunda-feira, 22 de março de 2010
eu não diria que ela não possui asas.
mas não se deve empurrar ninguém.
alguém pode acabar se machucando quando ela já estiver do lado de lá.
se você gritar,ela corre.
mas se você chorar,ela voa.
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domingo, 21 de março de 2010
e com todo esse doce eu vomitaria depois de uma mala inteira.
aquela foi uma maleta cheia de boas intenções,eu insisto.
chocolates fora de hora.mensagens fora de época.
recentes velhos tempos em que nos amavamos na minha imaginação.
e não seria nada fácil pra mim digerir esse não,eu insisto.
"ela insiste no sim que se torna não -pela insistência."
disse uma voz na minha cabeça.
coma-me.
mas eu vomitaria se eu fosse eu mesma continuando em:
insistir em querer me abraçar.
não comeria os seus chocolates depois daquelas letras mal resolvidas.
você me enjoa com esse excesso de nãos.
nhe mil vez nhews
todos os sons de nojo. caras que se contorcem pro seu ego.
n0
não obirgado, ele insiste.
ele insiste no não.
boas palavras que se juntam e me causem coisas internas.
aprenda a ouvir o que eu escrevo,
aprenda a ouvir.
menino eu digo,porque ouvir não é o mesmo que ler.
e vc vai entender.
necessidades de mim.
ponha-se daqui pra fora.
minha falta de perspectiva agora me deixa como um cavalo que não corre.
como se fosse possivel,eu comeria aquilo.
aquela grande coisa que se coloca dessa forma tão pequena.
durma. eu insisto.
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domingo, 14 de março de 2010
depois daqueles olhos me metralharem eu senti o peso de ser eu.
não queria aquilo.
não queria ter visto aquela cabeça com o cabelo igual ao meu.
igual ao meu.
aquele cabelo está agora igual ao meu.
não queria isso.
não queria aquele diálogo.
aquela troca de palavras. aquela ausência de resposta.
aquela resposta que era a ausencia daquilo que eu queria.
eu queria aquilo.
eu queria aquilo que não posso ter.
eu queria aquilo que não posso comer.
eu queria não ser aquilo que estou.
agora.
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terça-feira, 2 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
querido quadrado negro que só eu leio,
admito que meu ultimo post foi mal escrito
que escuto musicas cafonas para curar dores de cotovelo
que te dei a chave,mas vou deixar a porta aberta
e que esperar é a minha única saída.
impulsos de Juliet Brill 1 impulsos alheios
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
oi.calma.
vai ficar tudo bem.ou faça tudo ficar bem,vc pode.
vc tem essa poder.
eu te dou ele agora
calma,acabei de te dar o poder.
agora só fala comigo.
não
não assim.
eu quero que vc fale comigo
dizer umas palavras,como está o seu dia...
me diz
hoje vc acordou que horas?
aliás, que horas você foi dormir?
hoje eu acordei as 6
você tomou o que no café da manhã?
e quase me matei as 10.
pão com torradas ou frutas e cereais?
ou as 9:30,na verdade não me lembro.
acho que ninguém come frutas e cereais.
só em comerciais.
E depois eu chorei
porque vc demora tanto?
e chorei tanto que meus olhos estão inchados e a minha cabeça doi.
um bala resolveria isso.
impulsos de Juliet Brill 1 impulsos alheios
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
depois de me abrir,encontrei dentro de um quadrado branco uma palavra.
conjunto de letras daquele que me remete ao preto.
correr.eu só queria correr agora. correr muito muito rápido. eu correria pra fora.correria pra voltar.correria até isso diminuir.e por isso correria onde sua imaginação não pode alcançar e onde a minha me afunda.
querida baleia,
não me peça para voltar.
se você soubesse quanto eu sou capaz de correr,você não voltaria mais.
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
depois de cortar a franja pela terceira vez no mesmo dia eu definitivamente aposento a tesoura na caneca preta.
estamos curtas meu bem, e cabelos estranhos não fazem,definitivamente parte do mundo onde as pessoas te aceitam.
queridas pessoas tomara que todas vocês sejam muito felizes.
obrigada por toda falta de ética que me envolve e me faz chorar.
amigos não são amigos quando o ego é o vencedor.
somos eu e você duas egoístas. parabéns para a nossa falta de percepção e boa sorte no mundo onde as cobras são rainhas.
cobras: bichos que rastejam, terrenas. muito baixas.
sinto muito. não encontrei nada melhor aqui dentro para vomitar agora.
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
escrever para as paredes é o mesmo que gritar e ninguém ouvir.
sinta-se com essa responsabilidade e desmorone, agora.
drama queen.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
ponto 1 : vamos falar de coisas concretas. sem pretensão de ser alguém incrível filosofando sobre a grande questão da humanidade.
ponto 2: suba de 1 em 1 minuto aproximadamente para pegar um pouco de ar.
e começo: se eu pudesse voltar e começar do zero. não teria namorado essas pessoas idiotas. como são idiotas. não todos,mas nenhum era aquele que _ enfim,não preciso.
sobe e volta e respira e mai um ponto
ponto 3: foda-se. não se preocupe em escrever descrevendo,explicando seja lá o que quer que sejam. são todos uns losers e não valem dedos indecisos no teclado para explicar-se de forma " eu te odeio,mas não se chateie porque vc não é tão ruim assim" essas considerações são falsas, inúteis e lembre-se de que nenhum deles teve grande consideração por tudo aquilo - que na verdade não foi nada.
e recomeço
não foi nada. e nada significam lembranças que eu adoraria apagar.
dificilmente lembro-me porque um ou outro- que escolhas estranhas eu tive.
"i love you but" e termina-se tudo. sorte a minha.
e não consigo lembrar o que aconteceu com as minhas melhores amigas, irmãs de caminhos opostos e definitivamente porque raios não nos falamos mais. tento juntar algumas peças mas minha memória é escassa e não consigo descobrir o que aconteceu . o que se faz de errado?
impulsos de Juliet Brill 0 impulsos alheios
Marcadores: que
domingo, 7 de fevereiro de 2010
no limite: eu
entre a água e o ar:eu bóio
respiração é : movimento (aqui)
um pouco de água nos olhos,agora.
pequeno desconforto que provoca reação facial involuntária.
cuidado com o nariz.essas são as vozes que falam. e tomam conta. e me deixam tensa até no limite entre a água e o ar onde eu solto o corto e boio.
estou boiando cabeça. leave alone.porque é essa a grande água.
de milhões de gotas formando juntas um vai e vem imenso.imenso azul.
azul imenso para onde pessoas se jogam : veio e foi e eu solto um pouco mais.
uma folha de árvore foi arrastada para aqui por causa do vento forte e eu vou:
deixo ser guiada pela pequena maré,que me leva e me volta.
nada.nanda no nada.nada aqui onde eu nado. nadando sempre sozinha.ou com folhas. prefiro sozinha nesse caso.e entro.
debaixo d'água parece que eu viro ser de outra espécie, no mundo azul do silêncio, onde tudo é devagar e pesado e sem ar.
nada de ondas.
onda é uma água enrolada.
aqui não temos ondas.
só vai e vem.
nada grandes emoções.
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sábado, 6 de fevereiro de 2010
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
como é trancar um desejo de vir a ser?
ou trancar porque desejo vir a ser?
eu tranco isso.
novo recalque.
é tão cruel pensar que trancar,agora,faz parte da minha vida.
que eu escolhi pra mim,sem saber o que estou escolhendo.
eu tranco.
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e eu não consigo sair de mim mesma.
ego. uma postagem só pra você diminuir.
ninguém te lê.
agora se esconde e vá ao cinema.
e não me liga.
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
não estou interessado na minha coluna.
não estou interessado no que estou escrevendo.
eles diriam, vá pra algum outro lugar que não seja tão triste.
google earth.
tentando ir para o escuro onde esqueço que não estou mais no auge
você fez tudo o que queria fazer?
eu também não.
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
queria clarice,
perder-se também é caminho.
perder-se também é caminho.
perder-se também é caminho.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
um principe nunca se tornará rei , se ele for prisioneiro de seu castelo.
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domingo, 24 de janeiro de 2010
Sinto que sentirei saudades de todos os cretinos ordinários da minha velha sala. De todas as tardes sem saber para onde ir com aquele vazio ou como ir para aquele vazio ou com quem ir para aquele vazio com o vazio - mas porque,afinal aquele vazio?
Sinto que " de onde vem? pra onde vai? qual o sentido? " estão me impregnando a vida - que não será vivida brevemente nos palcos onde se podia, anteriormente, compartilhar minha angústia de não saber, não saber, não saber.
Nunca se sabe onde é o fim da linha.
Sinto por não ter visto que estava mais perto que eu imaginava.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
ela disse que foi bom ligar por impulso e terminar com tudo aquilo que não deixava os impulsos sairem. na vida, eu digo. digo porque ela me disse.
boas vindas ao não saber de mim e do que farei.
não sei o que farei.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
as cinco e quarenta e sete o céu estava rosa - uma formiga acaba de atravessar a tela -
rosa laranja, rosa alaranjado.
contemplei com sono e senti vida no meu peito.
quando acordei as 7:15, ele era todo azul.
impulsos de Juliet Brill 1 impulsos alheios
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
sono.
e peso nas pálpebras.
cabeça com formigamento e lingua em destaque.
é tudo o que me resta de hoje, noite de nãos absolutos que destroem sonhos ( não construidos sozinhos)
gostaria de sumir
e não voltar,mesmo que amanhã você seja doce e gentil.
gostaria de deletar para todo sempre o maldito e-mail,mas sei que não será tão fácil.
já decorei ha anos. deprimente. obsessivo. coisas mecânicas das quais me envergonho com total frequência e me arrependo assim que chego em casa e ligo o ar : me vejo como não planejava
- s o z i n h a .
nada pior. nada mais verdadeiramente vergonhoso.
e eu não comprei o chocolate na loja de conveniência - graças a deus.
primeiro grande passo. talvez eu esteja evoluindo em algum sentido que ainda não me basta.
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mas o que incomoda de fato é o fato de que as vozes ficam narrando tudo aquilo que acontece a sua volta, afim de reproduzir a sensação real de que você é a personagem ideal para o seu primeiro livro - que será genial,claro;
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domingo, 3 de janeiro de 2010
coisa, não escrevo para ninguém.
não quero tentar fazer de minha coisa um meio para o meu ego.
ego que me entope.
estive lendo coisas que possuem ipulsos alheios.
alheios egos que intopem outros egos alheios.
estive com um ponto em mim - respirei fundo e olhei a vista.
porra. descobri que todas as pessoas copiam.
todas as pessoas querem ser escritoras-artistas-incríveis-bem-sucedidas.
gostaria de sumir,fazer desaparecer essa idéia de satisfação.
encontrar alguma coisa real.
não quero cópias com aparência original.
estaria mentindo para o nome que me torna parte da nobreza.
não pertenço a tudo isso que vem afim de suprir o vazio que é, em mim, ausência de amor
ou falta de atenção.
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
nada como chegar na linha do horizonte,
encostar no céu azul com a ponta do barco
e furar um cenário de uma produção milionária.
eu também não prefiro a cela, truman.
caso a gente não se encontre:
"good morning, good afternoon, good evening"
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podemos ver um filme juntos.
ou então...
continuar conversando.
de qualquer forma, filmes repetidos .
por melhor que sejam,
meu nervosismo está habituado.
nada como coisas repetidas.
todos os mesmos passos.
diminuiu em alguma instância.
off.
até fechei os olhos pra não ver.
tentei me abrir para sentir o barulho.
boas vibrações na cadeira.
gostaria de vibrar como essas onda.
elas parecem pertencer a um mundo para além deste aqui.
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