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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eu estive pensando num jeito de agradecer
o tipo de coisa que uma palavra não pode definir.
Quem são essas pessoas que a gente encontra no mundo?
ou
Quem é você que eu encontrei...por acaso?
Eu estou pensando
Em encarar todos os meus medos
E enfrentar todas minhas dificuldades
pra te dizer
Obrigado

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

São espaços de tempo diferentes.
O coração bate em outro ritmo, um pouco mais pesado agora que você entrou aqui.
Esse leve formigamento nas minhas mãos e o frio na barriga tentam desaceleram os impulsos da minha ex-morta Juliet: Aquela que pretende sair correndo para sufocar sua nova presa.
Toda imobilidade é um mundo de descargas elétricas dentro desse corpo que não consegue se mover diante de seu mais novo objeto de desejo,no insuportável estilo Someone like you : "feel free".
No momento mais irresistível da minha fraqueza, admiro toda sua frágil maneira de se mover.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Porque,
ao sentir que a câmera se afastava,
a imagem do mundo se ampliava,
e o seu coração ficava,
com tudo aquilo que tinha,
cada vez menor.
Era um céu escuro que se crescia,
fazendo da menina de branco um traço marcante na grama escura:
Se afastava
Ele dono daquele mundo -
mar de mundo que se afastava,
ele se ia e me deixava
sombreada pela luz da melancolia.
Depois de todos aqueles anos,
Onde o sonho se sonhou sozinho,
você quebra o lugar onde te guardei com todo calor das minhas noites
- sozinha

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mas alguma coisa em mim simplesmente não podia acreditar : aquilo estava não acontecendo.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

então hoje, ela fez diferente.
chegou em casa e antes de mais nada, sentou-se no silêncio da sala.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

eu abri minha latinha
e deixei o vento levar.
voou longe,
muito longe,
pra nunca mais voltar.

Ah, esqueci de dizer:
Seus olhos.
são uma verdadeira maravilha quando nos miram com alguma compaixão
sua alma iluminou meu coração, naquele momento.
você é uma beleza de pessoa.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

quem, me diz?
ela ri um pouco,com vergonha.
me diz quem fez, não, quem deixou você fazer - hahaha.
pára.
juiet, pára!
hahaha!
olha aqui..ô garoto!
volta aqui, porra!
eu te quero aqui.
aqui,não. aqui!
ta. nem tanto também.
presta atenção
ele disse que tem certeza
ele disse, ele escreveu.
juliet! para de rir, é serio!
me da um abraço.
olha pra mim
te amo,ta?

sábado, 10 de setembro de 2011

eu espero,meu amor,
que o mundo dê todas as voltas necessárias antes do fim.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Suas respostas,sempre mudas.
eu me perguntei, mas ouvir o silêncio,
sem me deixar levar,
ainda é algo que está fora do meu alcance.
sem problemas querido.
desejo que nunca façam com você
aquilo que já se tornou habitual
você fazer comigo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sufoquei as mágoas numa latinha
e joguei no mar do tempo
calando a voz do triste sentimento,
onde somente as ondas revoltas podem acalmar a ira daquele momento.

a esse amor violento,
o meu mais triste sentimento,
pertence aos dias que vão e vem com a lembrança daquele acontecimento,
que não se fez como sonhei,nem por um momento,
nos dias primeiros,onde não havia nenhum tormento.

É de se olhar agora e ver
quanto falta pra gente crescer,
amadurecer será o seu esquecer, aquele que sobre tudo me fez escrever,
finjo que nada tenho pra ver,naquele que tudo fez em mim crescer.

Não haverão motivos para se testar
nem mentiras para se contar
nem palavras doces para se cantar:
minha frase de ordem agora é "deixe estar, deixe estar"

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Justine te mandou um grito,
Juliet te mandou um bilhete.
E eu, te mando um foda-se.

domingo, 4 de setembro de 2011

Ophelia.
Flores na mão.
Algumas pessoas no chão.
Estão mortas?
-Mãe, estou com um pouco de medo.
-Então saia daqui.
-Querida, estou apavorada.

Ela fecha os olhos toda vez que sente dificuldade de respirar.
Mas eu estou feliz.
Eu sorrio e sorrio e sorrio.
-Você mente pra todos nós!
Ela sai e bate a porta.
Um bilhete pra você que lê: Não tem importância se você não estiver entendendo.
Não entendo por que você pensa que o mundo deve girar pra você entender.
Solte sua cabeça. Abra o seu peito. Não é em torno de você. Seja mais homem, da próxima vez.

Beijos sem amor. O corpo sem vontade. Fechada a cada toque que vem. Dar-se fechada, tem como? Como completamente, eu disse,fechada.
"É bom que você seja feliz"
Pode me dar um minuto?
Querido?
Pode me dar um momento?
Era pra ser um diálogo.
Temos um trato.
Ela olha pra ele.
Porque ele?
Porque ele?
Ela olha pra ele.
O que é que ele tem?
"Não estamos no mesmo lugar - eu intuo"
Ela disse "sorry" com os olhos enquanto se pendurava no pescoço dele.
Olhar pro céu dos seus olhos é ver o vazio das noites que não tem estrelas.
Inacreditável.
Como pode viver sob um céu desses toda sorte de idiotas que existem no mundo?
Quero Fiodor, agora não.
Inacreditável.
Inacreditável!
Pega tudo e joga no chão.
Estou andando com dificuldade.
Está sendo muito difícil andar.
Olhar congelado.
Me dão um punhal de presente.
Pra você,ele disse, amável.
A noiva, o andar, o vestido e o punhal.
Tensão constrangedora.
Mãos que estão molhadas de suor.
Alguém gritou lá fora.
John?
John!
JOHN!
Corpo no chão.
Sem pulso.
Os gritos de Claire.
Encosto o corpo que tenta repousar.
Os minutos que não passam. Os cavalos que não correm.
Imagine a pior coisa possível.
Medo.
Medo com desconfiança.
E veio a coragem.
Coragem, querida.
O medo e a coragem se casaram e nasceu minha admiração.
Parece amigável"
Adivinhação.
As pessoas estão gritando ali fora.
Claire: olhos de criança assustada.
Sempre com dificuldade de engolir.
Olhos hipnotizados.
Melancólicos.
Um vazo de flores. Um chocolatinho.
"Just open the door and get in. i love you, my darling"
O cabelo . Os olhos. A boca. A tensão que perpassa.
O noivo se despede
Ela não olha pra ele
Ela olha pra ela
Ela está de olhos fechados
Quando abre, é para o céu que quer ir.
Nothing is too much for you, jack.
O noivo e a noiva
Nada é como se imagina.
Ela não coloca a língua.
Finge o tempo todo.
Solte os balões, querida.
Deixe-os subir.
Imagine a pior coisa do mundo
A melancolia que não nos deixa subir.

mas, honestamente, o que você esperava?

"Sometimes i just hate you so much, Justine."

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

cai pro lado.
e solta. apaga.
apaga.
tres tentativas.
apaga.eu tentei
mais uma vez.
não.
apaga.
não?
não.
a resposta é não.
apaga.
objeto inanimado para qual escrevo,
esse vazio não me incomoda sempre.
é que a dor das minhas palavras não ecoam mais no seu coração.
estive sozinha, diante do fim do mundo, no meu micro cosmo.
estou sozinha, diante do fim daquele amor que não viveu.
eu sufoquei o som do silêncio
que agora, é minha voz.

Querido Lars Von Trier,
como você consegue suportar isso?
eu só queria te dar um abraço.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Querido lugar para onde olho,
Obrigada por ser tão curiosamente engraçado, tão indescritivelmente sedutor.
Esses seres que te habitam me inspiram - com amor.
Estou agradecida por todos erros que eu errei, todos os desvios que cometi.
Aquele que não é mais aquele, me veio com belas palavras e um lindo sumiço.
Coisas que se esquecem atrás da estande, aquela pessoa alí.
Muitas palavras.
Nenhuma credibilidade.
E eu, que nem sei escolher palvras insisto em voltar - insistência que me pega pelo peito.
Aqueles impulsos, que não são mais aqueles.
Respirei um pouco, voltando do meu estado infantil.
Nada que a memória me permita lembrar.
Bebada de sentimentos, os mais variados.
Honestos, todos.
Intensos, como sempre.
Nenhuma credibilidade.
Essas coisas não passam de mentiras inventadas para que o tempo passe.
Passaram-se os dias.
Passou o tempo.
Passou, querido.
Passou.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

é que agora aquela beleza era de uma sexualidade tão atraente, que a convivência de ambos tornou-se insuportável.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

E dentro desse novo sentido, com toda honestidade que o meu coração me permite, minhas escolhas são fruto do seu desinteresse.
Aquelas palavras de quem me daria o mundo, já nasceram com prazo de validade vencido.
A frieza que vem da sua indiferença tem me congelado o peito, entristecido a alma.
Eu vou tirar você daqui.

E dentro desse novo sentido, com toda honestidade que o meu coração me permite, minhas escolhas são fruto do seu desinteresse.
Aquelas palavras de quem me daria o mundo, já nasceram com prazo de validade vencido.
A frieza que vem da sua indiferença tem me congelado o peito, entristecido a alma.
Eu vou tirar você daqui.

domingo, 21 de agosto de 2011

e porque ele se calou, ela virou-se de lado no quarto escuro do quarto.
e aquela cor que me sumiu,
depois que a tristeza me invadiu,
pra onde foi?
pra onde ele foi?
Juliet?
ele se foi.
Juliet, você deixou ele ir?
.
"Querido,
você se foi, mas em mim ainda existe um pedaço, enorme, de você.
Acabe de quebrar meu coração, para que isso nunca mais torne a invadir meu peito.
Eu, que sou agradecida por todos os nãos que me rasgaram,
por todos os adjetivos insuportáveis que você encontrou em mim,
as palavras que você mentiu,ao poema que se acabou.
Você,meu querido não amigo,que age como se nada lhe valesse,
entrou aqui em tão pouco tempo arreganhando as janelas,
embaralhando os meus papeis, abrindo minhas gavetas,jogando tinta vermelha no meu lugar.
A você, que quebrou o meu quarto branco, eu (que não sei fingir) me despeço:
meu coração era pouco atraente, mas todo seu."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

do poema que me fizeram, restaram as sombras das palavras mortas.

ela para por um tempo, e não consegue dizer mais nada.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

é que um homem notável me escreveu.
haviam três motivos para que eu fosse feliz.
e no final ele me afirmou:
"não se preocupe. tudo vai dar certo"

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Eu também me pergunto o que morreu em mim para que nada se movesse.
Na realidade, não entendemos como foi que em um instante de nada, o tudo me veio.
Eu o vi.
Eu pensei " estou vendo ".
Eu andei e pensei " ele está ali ".
Ele estava, como nunca esteve. Presente, ali.
Pensei "Juliet, veja".
Mas ela, não sei porque, não veio.
Contei até 3 e me virei.
Verdade que ele era ainda mais bonito pessoalmente.
Olhei mais uma vez para o conjunto de nariz, olho e boca, moldados por mãos de anjos.
O garoto estava ali, fora de hora, fora de mim.
Completamente fora de mim, ele que eu guardei aqui dentro por tanto tempo.
Ele que saiu pela lateral e me deixou branca.
Andei um pouco pela rua de pedras, tentando entender o que minhas palavras não alcançam.Palavras de alguém para mim mesma.
saiu de mim um impulso:
“Não, não há nada que eu queira dizer.
É que hoje eu encontrei um pedaço de mim na rua.
É que, agora, isso não tem mais importância.
É que, hoje, eu voltei pra mim.
e não sei exatamente como me ocupar aqui dentro.”


Aconteceu de Juliet não voltar.
Ainda quis senti-la, mas de fato, já não havia Juliet.
Os dias passaram, e uma sensação me perseguiu.
Não estive feliz nem triste, e isso me incomodou profundamente.
Nunca pensei que a indiferença pudesse matar o mais intenso dos sentimentos, acabar com a mais doce criatura.
"Querida Juliet,
Te espero quando voltar a me apaixonar."


sábado, 6 de agosto de 2011

Eu decidi, para o meu próprio bem, que foi o Bigode.
Mas a dúvida dos pensamentos insistem em soprar que foi o chapéu.
Pensamentos que me puxam pelos cabelos e me invadem a cabeça.
Alguma coisa em mim sabia que ele possuía a malícia de saber possuir.
Ele me veio como um presente e me caiu como um castigo.
Foi a maçã da Branca de Neve que me experimentou ali, que me mordeu aqui, de forma tão intensa que eu já não era minha, mas sua, toda sua, inexplicavelmente sua.
E que, no instante seguinte, já não havia instante.
Querida Maçã envenenada,
A parte verde dos teus olhos é muito sedutora.
Sua verdade, extremamente amarga.
O veneno entranhou no coração e o congelou na memória o instante.
O instante que era início e fim, onde minha Branca de Neve fica como está: congelada.
Nessa história, a verdadeira história, o príncipe não volta.
Fim.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

São todas as coisas.
Nunca sei ao certo como se diz.
Continua-se o que não tem futuro?
De todas as coisas que precisam sair, você é a que eu mais sinto pulsar.
São coisas que me vem com tanta,tanta força. Memórias partidas de momentos inexistentes. Quantos momentos. Um momento.
O momento de aceitar que aquele jogo acabou ha muitos momentos atrás.
O momento de abrir a maleta, juntar todas as palavras e envenedar os sentimentos.
Sufocar tudo dentro de uma maleta, uma pequena maleta.
Pequena, do tamanho da importância desse mundo.
É chegada a hora de parar de lutar contra a realidade, aceitar os anos que passaram,
entender os dias que eu não estive, perdoar os pecados que eu, juliet, e nossos impulsos cometeram a tudo aquilo nos é proibído.
Hora de tirar você daqui. De dentro.
Chocolates não resolverão os problemas dela, que está alí, sentada-jogada.
Minha esquecida Juliet não se lembrou da promessa que fizemos.
Coração, o que haviamos combinado sobre pessoas ausentes, fantasmas de nossa criação?
Quando eu te vejo, sentada de forma tão peculiar, eu lembro do meu cachorro, na hora da sua morte, momento em que eu não estava presente.
Seus olhos eram fracos, mas ainda esperavam alguma coisa.
Esperava com o coração, alguma coisa.
Juliet, vc me lembra um cachorro. O cachorro que eu mais amei.
Momentos de morte. Feliz aniversário. Momentos de partida. Difíceis.
As vezes eu queria salvá-la disso. Tirá-la disso.
Juliet.
É não olhar mais, meu amor.
Aquela maleta, a maldita maleta, que ela insistia em não largar, está descansando, sobre seu colo.
Ainda estamos sentadas. Ela lá, e eu aqui. Talvez, ela aqui.
Sentimos a mesma falta. Em que direção isso nos move?
Esse silêncio se tornou comum entre nós.
Esse silêncio me diz muitas coisas.
Aprendi que é o limite.
O limite entre eu e mim mesma.
Estranho escrever para silêncio.
O silêncio vazio que ficou daquilo que se foi .
Ele precisava saber que, naquela maleta, havia um mundo.
Um mundo não tão doce quanto chocolates.
Com aquela maleta se foi um pedaço,uma parte.
Uma parte que eu perdi no meio daquilo que eu me perdi.
Entre o consciênte e o inconsciênte. Sonho e realidade.
Entre o que eu criei e o que você realmente disse.
Uma parte.
De mim.

é que as vezes, tenho vontade de apagar o telefonema que você não me deu no dia do meu aniversário, para acreditar que, se não fosse pelo meu presente, teríamos sido bons amigos.

sábado, 23 de julho de 2011

Colocou o salto alto, penteou-se mais uma vez e, antes de sair, olhou-se uma vez mais no espelho.
Lembrou-se ainda de ajeitar a calcinha, porque era feio faze-lo na rua.
Foi, jogou a comida no lixo, e voltou pra casa.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

poque você fez isso comigo,
de forma que não consigo mais pensar em nada
não consigo ver mais nada
não existe aqui mais nada

você,
devolva-me.

domingo, 17 de julho de 2011

Perguntas que ficaram congeladas no tempo que foi um tempo em branco, onde eu não era Branca, onde eu me tornei Juliet. Sua.
Será que eu tive você, um dia, em pensamentos pra mim?
Será que eu e você já fomos nós?
Como foi que ela se perdeu?
Porque foi que eu me perdi pra você?
Onde foi que eu deixei...
É que eu vi você num filme, agora.
Voltei no passado.
E te encontrei,dentro de um quarto escuro no meu coração.
Eu tentei te apagar da vida, queimar as lembranças que nunca existiram, apagar todas as músicas.
memórias.
você ficou gravado em mim
de forma que se eu lembrar de voltar
tudo vem com a força de um cavalo que corre solto e com pressa.

querido.
por você eu vou mover um mundo inteiro dentro de mim.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Hoje eu sonhei com um homem que sussurrava coisas no teu ouvido.
e eu queria te falar:

"meu amor,
essas palvras são como veneno
se você toma-las pra si
nosso amor morrerá."

terça-feira, 28 de junho de 2011

Não sei exatamente de onde isso vem.
Mas a sensação é de que se vai.
O seu sonho de mudar o mundo me acordou.
Alguma coisa aconteceu ali.
As coisas dentro de você são tão intensas que não tenho pra onde fugir.
Você me pegou, de forma que não sou mais a mesma.
E com você, veio um mundo.
Queria mudar ele também. Contribuir para que ele mude.
Ele não deve girar em torno de mim mesma.
E, ao mesmo tempo, quantas coisas acontecem aqui dentro quando eu te vejo solto, no mundo, com tantas possibilidades...
Não desejo nada além do seu bem.
Te admiro pelo que você se torna cada vez que descubro um pouco mais do mundo que faz parte de você
Ou do mundo que você faz quando esta presente.
É muita, muita coisa.
Tanta, que eu me assusto.
Queremos o que for melhor pra você, Juliet e eu.
E, olhando a nossa volta...
Tantas coisas melhores se apresentam.
Será que eu não estou sendo egoísta de querer você pra mim?
Juliet insiste em não ir embora.
Mas existem coisas melhores, tão melhores, até no seu ponto de vista...
É por você isso.
Vou sentir saudades desses dias que passamos juntos.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Foram-se muitos momentos, daqueles que te visitam a noite e te deixam revirada na cama, no escuro do quarto, no vazio da noite.
Vibrações inimagináveis de minutos impagáveis numa memória insubstituível.
Ela entra, ele sai.
Minhas noites estão claras, influenciadas pelos tempos de bem-me-quer, mal-me-quer.
É todo um mundo de cabeça pra baixo. Planos de cabeça pra baixo.
Minha cama virou um deserto. Só queria poder deitar no seu ombro,colocar a mão no seu peito,sentir sua respiração.
Palavras de uma garota idiota.
Juliet, existe um jogo! Precisamos faze-lo.
Eu saberia, se tivesse dado atenção ao filme brasileiro de baixa qualidade - eu disse que seria ruim, mas foi tão bom...
Pra que escrever se eu posso ver isso pela porta da tua alma?
Consequências: sentimentos que viraram flores.
flores que estão à flor da pele.
você me inspira e eu me vou.
devolva-me.

domingo, 19 de junho de 2011

Se eu fosse embora, você notaria?
se a vida me fizer ir?
Seu eu não for, como vai ser quando esse ano acabar?
você continuaria encantador nos nossos encontros?
aliás, você continuaria me encontrando?
e se eu não quisesse ir embora,mesmo que o tempo passasse?
existe alguma forma de congelar o tempo?
você continuaria aqui ?
você ta aí?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

quando olho nos teus olhos,eu não só te vejo, eu te sinto.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

a sua indiferença me faz perder a vontade de você em mim.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Não é que eu seja atriz.
É que você toca minha alma.
E a transparência dos meus sentimentos não me deixam ser Branca,
impossibilitam uma atuação feliz diante do não que se apresentou naquele momento
É que a inconstância das tuas palavras me confundem completamente
de forma que ora sou Ofélia, ora Julieta.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

não sei exatamente o que dizer
é que sua mão comeu minhas palavras
existe todo um novo mundo dentro
essa noite não vou conseguir dormir
mas Juliet fecha os olhos e está no céu.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

para toda ação, uma reação.
existe um preço que pagamos pelas nossas escolhas.
e agora silêncio!
Juliet, você fala demais.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

obrigada por olhar pra frente, passar reto e não me ver.
foi melhor que o não direto que se esperava ;)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tem muitas coisas acontecendo aqui dentro.
um minuto, por favor.
Cheguei, ninguém aqui.
Partimos para o vinho.
Estar sozinha é estar sozinha. Isso implica em ver tudo que está dentro.
Não sei como, mas você entrou aqui.
Você não sabe, mas está ocupando muito espaço.
Sabemos que isso implica em mudar as coisas de lugar.
Entende, é a complexidade das coisas:
Um mergulho nos seus olhos e eu me perco aqui dentro.
Onde foi que eu me perdi?
É que estou livre,
tão livre que agora não sei andar .
E comecei justamente pelo caminho errado.
Esse não era o texto eu eu escrevi sabendo que você não ia ler.
Querido,
Já se foram alguns goles de alcool
Espero que não se incomode.
Vamos começar do zero.
Aquele amigo ciumento tem toda razão.
Porque estou escrevendo?
eu sei que você não vai ler.
E também sei que nada vai acontecer, mas aconteceu de eu desejar que isso acontecesse.
não me culpe por isso.
Seria mais fácil matar todos os desejos com um não, daqueles nãos que a gente nunca esquece.
É que as vezes, as coisas nascem sem a gente perceber e morrem depois de algum sofrimento.
eu vou matar isso.
Mas você não vai nem notar.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Querido,
Hoje é dia 24.
Não é dia 20, 21 ou 23 quando a esperança ainda me aquecia por dentro.
Hoje, dia 24, eu acordei da noite que não me deixou durmir.
Levantei ainda tonta com todas aquelas coisas pelas quais minha cabeça me culpou,
e de repente, não sei porque, meu quarto pareceu desbotado.
Olhei pela janela e o dia não sorriu.O mar, assustadoramente calmo.
Minha queria amiga não estava mais doce e a comida tinha perdido o gosto.
Não sei porque, hoje, dia 24, embora não seja de Outubro, dia do meu aniversário, me senti mais velha.Um pouco mais burra, e bem menos atraente.
Hoje, eu quis durmir o sonho que eu não vivi, e fiquei na insônia de quem não tem o que sonhar.
As vezes, a sensação que fica no peito é amarga demais pra ser bebida.
Mas, brindemos. Não como ontem "que todos os nossos sonhos se realizem "
mas como agora " que um dia eu possa voltar a sonhar"

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Minha cabeça está com muito vento hoje. respirei demais no dia do aniversário de 11 anos do meu cachorro. saudades disso. não sei porque voltar e escrever. Está tudo tão vazio em mim